O Ministério da Educação de Israel retirou da lista de leitura das escolas locais um livro, intitulado “Borderline“, do autor Dorit Rabinyan, que retrata um romance entre uma tradutora israelense e um artista palestino. A resposta? O amor.
Segundo o governo, “adolescentes tendem a romantizar as coisas, e nem sempre têm a visão sistêmica que inclui considerações sobre a manutenção da identidade étnico-nacional e o significado da assimilação [de valores culturais que passam de um povo a outro]”. Ou seja, na visão do Ministério, o livro poderia representar um perigo por levar jovens a acreditar que as diferenças ideológicas dos governantes podem ser superadas pelo amor.
O site Time Out Israel preparou um vídeo para demonstrar que nem todos concordam com as fronteiras físicas e imaginárias que separam árabes e judeus.
Confira acima ao vídeo.

Todas as imagens © Ilya Melnikov/Time Out Tel Aviv

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André Fantin

Editor do Repertório Criativo, publicitário e escritor por teimosia. Atualmente vive na Irlanda em busca de inspiração.