Por definição, vídeo é qualquer sequência de frames, independente de como ele é captado, se possui som ou não. Quando assistimos vídeos, geralmente tentamos entender seu significado, o que essas sequências de frames estão nos dizendo.

Tentar traduzir os frames em significados literais não chega a ser uma tarefa difícil, tanto para quem vê, quanto para quem executa. Mas também, às vezes, um vídeo pode ter milhares de frames e não estampar nenhum significado óbvio.

Na minha opinião, bons vídeos são aqueles que expressam algum significado pessoal. Que desperte reações diferentes em pessoas diferentes. Uma boa fotografia sempre destaca essa sensibilidade do vídeo, assim como uma trilha bem escolhida, não importando se os frames fazem algum sentido juntos, separados, ou misturados aleatoriamente.

O vídeo abaixo se chama Voyage, do diretor cinematográfico Marco Aslan, e reúne as características que eu mencionei acima. A impressão que tive do vídeo é que ele conta a história dos lugares, não das pessoas. Há cenas de Paris, São Paulo e Nova York. Mas como eu disse, é tudo muito pessoal. Quero saber qual a impressão que vocês tiveram.

 

Postado por André

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André Fantin

Editor do Repertório Criativo, publicitário e escritor por teimosia. Atualmente vive na Irlanda em busca de inspiração.