Assalto

Uma das empresas que melhor explora os flashmobs, certamente é empresa de telefonia européia T-Mobile. Quando a modinha surgiu, várias marcas queriam organizar os seus flashmobs e diversas pessoas passaram a se reunir na internet para pensar os seus.

A coisa toda passou muito rápido aqui pelo Brasil. No período de um mês ouvimos tudo o que tínhamos que ouvir sobre esse tipo de ação e depois, a empolgação foi murchando e murchando… não que tenha acabado, mas pelo menos sumiu da mídia (ou pelo menos da minha timeline).

A parte chata é que flashmobs passaram a ser usados para práticas não muito ortodoxas. O que era diversão virou violência. Nos Estados Unidos algumas pessoas passaram a se reunir na internet para organizar flashmobs de assalto. A coisa é toda muito escrota e na cara dura. Mais de trinta pessoas entram na loja, pegam o produto que querem e saem sem pagar. Meio difícil conter.

A galera simplesmente cria um grupo no Facebook e posta “vamos entrar numa loja e levar tudo, o vídeo vai cair na internet e vai ser o máximo LOL”. Lamentável. Mas se pensarmos bem, nós brasileiros convivemos com esse tipo de flashmob há bastante tempo. Afinal, arrastão é isso aí.

 

Postado por André e encontrado no YouPix

Written By

André Fantin

Editor do Repertório Criativo, publicitário e escritor por teimosia. Atualmente vive na Irlanda em busca de inspiração.