A cada 15 anos nasce uma nova geração de pessoas, que desenvolvem hábitos diferentes de consumo e, principalmente, de se relacionar. Se relacionar com pessoas, com mídias, com produtos e com marcas.

E isso interessa muito aos profissionais de comunicação. Somos nós os responsáveis por mediar a relação das pessoas com as corporações, que querem vender seus produtos e impor suas marcas. Há até pouco tempo, era simples pedir as pessoas para consumirem. Bastavam alguns comerciais na TV, anúncios em jornal e, se sobrasse uma verbinha, uma meia dúzia de outdoors pelas ruas só para de figuração.

Tudo isso ainda funciona bem com seus avós e talvez com seus pais, mas as pessoas pertencentes a geração Y e Z, que cresceram na era da tecnologia e da interação, querem ter todas as suas vontades muito bem atendidas. Querem receber atenção e querem ter liberdade de expressar suas opiniões sobre as marcas. E essa é só a ponta do iceberg.

A geração Z está apenas entrando na faixa dos economicamente ativos e a geração seguinte, a Alpha, já começa engatinhando em cima de tablets, navegação em nuvem e produtos cada vez mais conectados a internet. O mundo oferece liberdade de escolha e opções que não correspondem mais como as marcas se comunicavam. É hora de se adequar. Você pode até não acreditar em mim quando faço todo esse discurso progressista, mas talvez você ouça quem é protagonista em toda essa história.

Postado por André e indicado por @ronalson

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André Fantin

Editor do Repertório Criativo, publicitário e escritor por teimosia. Atualmente vive na Irlanda em busca de inspiração.